Mário Coelho
O deputado distrital Geraldo Naves (DEM) renunciou na tarde desta sexta-feira (5) ao mandato. Naves sai da Câmara Legislativa do DF após a revelação de que ele entregou um bilhete escrito pelo governador José Roberto Arruda (sem partido) ao jornalista Edmilson Edson dos Santos, o Sombra, testemunha do mensalão e amigo do ex-secretário Durval Barbosa.
Sombra repassou o bilhete do governador à Polícia Federal ontem (4), antes da prisão do servidor público aposentado Antônio Bento da Silva, acusado de oferecer propina ao jornalista para que ele mudasse seu depoimento à PF. O servidor contou que entregou o pacote com R$ 200 mil à testemunha a mando do governador. No lugar de Geraldo Naves, assume o primeiro suplente da legenda, Raad Massouh.
O deputado distrital Geraldo Naves (DEM) renunciou na tarde desta sexta-feira (5) ao mandato. Naves sai da Câmara Legislativa do DF após a revelação de que ele entregou um bilhete escrito pelo governador José Roberto Arruda (sem partido) ao jornalista Edmilson Edson dos Santos, o Sombra, testemunha do mensalão e amigo do ex-secretário Durval Barbosa.
Sombra repassou o bilhete do governador à Polícia Federal ontem (4), antes da prisão do servidor público aposentado Antônio Bento da Silva, acusado de oferecer propina ao jornalista para que ele mudasse seu depoimento à PF. O servidor contou que entregou o pacote com R$ 200 mil à testemunha a mando do governador. No lugar de Geraldo Naves, assume o primeiro suplente da legenda, Raad Massouh.
De acordo com a assessoria do deputado, a decisão de renunciar ao mandato foi de cunho pessoal. O PT já tinha preparado um pedido de afastamento de Naves que seria protocolado na próxima segunda-feira (8). Os petistas queriam que ele fosse afastado de todas as comissões que investigam o esquema de propinas envolvendo membros do Executivo e do Legislativo. “Ele, que está sendo acusado de suborno e de tentar bloquear investigações, não tem condições de ficar lá dentro. Não há como ser investigador de algo de que é acusado”, afirmou o líder do PT, Paulo Tadeu.
O Congresso em Foco tentou contato com Naves, mas até agora não conseguiu falar com o distrital. Em entrevista à TV Globo, ele afirmou que foi uma "maldade sem precedentes" o fato de Edson Sombra ter entregado à PF um bilhete escrito pelo governador do DF. "Eu não nego que existiu o bilhete, mas não para suborno [...] O bilhete é verdadeiro, mas a historia do bilhete não é essa que estão pregando por aí”, disse Naves. Segundo ele, Arruda "gostava de Sombra". Para provar isso, escreveu frases como "gosto dele" e "quero ajuda". "Não tenho nada contra o Sombra, vou até escrever aqui. Aí escreveu esse bilhetinho. Levei para ele", contou o deputado, referindo-se a Arruda, à TV Globo.
A Mesa Diretora da Câmara está reunida desde as 15h30 discutindo a atual situação da Casa. A nova denúncia envolvendo um distrital que não é citado no inquérito da Operação Caixa de Pandora fez a base governista se movimentar. Para evitar ainda mais pressão no Legislativo, a saída foi convencer Raad Massouh a assumir o mandato. Após a saída de Paulo Roriz, o titular, para a Secretaria de Habitação, ele deveria ser empossado. Porém, apresentou um atestado dizendo que estava em tratamento médico. Hoje Raad encaminhou à Mesa um documento informando que voltará à Câmara.
A situação de Naves foi motivo de reunião na manhã de hoje da direção do DEM no DF. Porém, o partido não tomou nenhuma decisão efetiva sobre a situação do parlamentar. Segundo o secretário geral Flávio Couri, a sigla está aguardando os desdobramentos do caso. "Vamos esperar até segunda ou terça, até sabermos exatamente o que está acontecendo", disse Couri ao Congresso em Foco.
O Congresso em Foco tentou contato com Naves, mas até agora não conseguiu falar com o distrital. Em entrevista à TV Globo, ele afirmou que foi uma "maldade sem precedentes" o fato de Edson Sombra ter entregado à PF um bilhete escrito pelo governador do DF. "Eu não nego que existiu o bilhete, mas não para suborno [...] O bilhete é verdadeiro, mas a historia do bilhete não é essa que estão pregando por aí”, disse Naves. Segundo ele, Arruda "gostava de Sombra". Para provar isso, escreveu frases como "gosto dele" e "quero ajuda". "Não tenho nada contra o Sombra, vou até escrever aqui. Aí escreveu esse bilhetinho. Levei para ele", contou o deputado, referindo-se a Arruda, à TV Globo.
A Mesa Diretora da Câmara está reunida desde as 15h30 discutindo a atual situação da Casa. A nova denúncia envolvendo um distrital que não é citado no inquérito da Operação Caixa de Pandora fez a base governista se movimentar. Para evitar ainda mais pressão no Legislativo, a saída foi convencer Raad Massouh a assumir o mandato. Após a saída de Paulo Roriz, o titular, para a Secretaria de Habitação, ele deveria ser empossado. Porém, apresentou um atestado dizendo que estava em tratamento médico. Hoje Raad encaminhou à Mesa um documento informando que voltará à Câmara.
A situação de Naves foi motivo de reunião na manhã de hoje da direção do DEM no DF. Porém, o partido não tomou nenhuma decisão efetiva sobre a situação do parlamentar. Segundo o secretário geral Flávio Couri, a sigla está aguardando os desdobramentos do caso. "Vamos esperar até segunda ou terça, até sabermos exatamente o que está acontecendo", disse Couri ao Congresso em Foco.
Congresso em Foco
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Agora eu quem pergunto:
O que é barra pesada para você meu amigo???

2 comentários:
barra pesada pra mim é:
Acreditar em políticos que se dizem defensores do povo, mas que na verdade, são verdadeiros vermes! Com todo respeito aos vermes hein!
kkkkkkkkkkkkkk
Tadinho dos vermes... rsrsrs
Muito boa Wilson
Abração!!!
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